Montem a cena, um jornalista (semi sedentário), um diretor de teatro, um ator, um auditor, dois mecânicos com mais de 65 anos, um carro de 1800 quilos com motor V8 e uma rua no meio de São Paulo. Vc achou estranho ?
Então acalme-se, já explico...
Tudo começou quando estava saindo para trabalhar numa tarde chuvosa e, ao dar partida no carro, o maledeto não pegou, caros leitores isso é muito sério. O carro fazer uma palhaçada dessa às vésperas de um feriado de 12 de outubro é sacanagem demais da conta.
Como tem uma oficina logo na esquina de casa não exitei em dar uma passado por lá e contar o ocorrido ao mecânico, o primeiro com mais de 65 anos, ele imediatamente chamou o outro mecânico, o segundo com mais de 65 anos !
Olharam o carro e diagnosticaram que ele não ia pegar mesmo. Nossa única alternativa seria rebocar o maledeto carro para a oficina, logo na esquina do meu apartamento. Aí começa o embróglio cômico.
Os mecânicos, muito sensatamente sugeriram um guincho, afinal o carro pesa quase duas toneladas e empurrá-lo seria uma loucura sem tamanho com apenas três pessoas ! O guincho queria uma fortuna para puxá-lo para a oficina e demoraria uns 90 minutos para chegar, sem condições...
Sugeri que empurrássemos o carro de ré pela rua Tupi e chamei meus novos parceiros de moradia, Maurílio Romão (diretor de teatro), Bruno Campelo (ator) e o Douglas (auditor) para ajudar, afinal estávamos em seis pessoas. Os mecânicos se entre olharam com uma cara de reprovação e um logo sugeriu que seria melhor ele ir ao volante. "Seu Lucas, eu vou dirigindo, tenho um problema sério de psicólogo, meu pescoço está duro (...não seria torcicolo?...)". O segundo mecânico logo sugeriu: "Vou buscar mais ajuda!..." E ficou por lá...
Por um instante tive o pressentimento de que estava sendo passado para trás, não sei por quê. Tudo bem, nós quatro empurraríamos o carro de ré pela rua Tupi, acontece que a rua Tupi não para. Ela tem um trânsito de carro, ônibus, taxi, carroça, pedestre, cachorro e bicicleta acima do normal, afinal ela é uma travessa do minhocão que liga o centro de São Paulo aos bairros do Pacaembu, Santa Cecília, Higienópolis e mais uns dez até chegar na avenida Dr. Arnaldo !!
A solução seria um de nós ir parar o trânsito, tarefa que o Maurílio logo se ofereceu para fazer, estranho, mas senti novamente que estava sendo passado para trás, afinal sobraria apenas três pessoas para empurrar o carro !!
Ao começarmos a empurrar o carro notamos que ele ziguezagueava o tempo todo pela rua, logo concluímos que o mecânico tinha uma péssima noção de espaço, tempo e de como dirigir um carro de ré, quase bateu num carro parado antes de assumir que não ia conseguir andar uma quadra com ele daquele jeito !!!
Então sugeri que eu iria dirigindo o carro, estranho, tive a sensação de estar passando alguém para trás, hehehe...Esqueci de mencionar que ao sair do carro o mecânico, aquele do psicólogo, falou que o pescoço estava travado e não poderia empurrar o carro, então ficou: Mecânico 1, com psicólogo, Mecânico 2, procurando mais gente para empurrar, Maurílio de guarda da CET, Lucas dirigindo, Douglas supervisionando e o Bruno empurrando o carro, estranho, senti que ele estava sendo passado para trás...
Ao chegarmos na oficina percebemos o olhar de cifrão na cara dos mecânicos que logo pensaram: Hoje vamos lavar a égua !!! Até o momento ainda não levei a facada do valor do orçamento, to sentindo que isso vai estragar meu feriado e que alguém será passado para trás, infelizmente não posso colocar o Bruno na jogada...
Até o próximo post...
Então acalme-se, já explico...
Tudo começou quando estava saindo para trabalhar numa tarde chuvosa e, ao dar partida no carro, o maledeto não pegou, caros leitores isso é muito sério. O carro fazer uma palhaçada dessa às vésperas de um feriado de 12 de outubro é sacanagem demais da conta.
Como tem uma oficina logo na esquina de casa não exitei em dar uma passado por lá e contar o ocorrido ao mecânico, o primeiro com mais de 65 anos, ele imediatamente chamou o outro mecânico, o segundo com mais de 65 anos !
Olharam o carro e diagnosticaram que ele não ia pegar mesmo. Nossa única alternativa seria rebocar o maledeto carro para a oficina, logo na esquina do meu apartamento. Aí começa o embróglio cômico.
Os mecânicos, muito sensatamente sugeriram um guincho, afinal o carro pesa quase duas toneladas e empurrá-lo seria uma loucura sem tamanho com apenas três pessoas ! O guincho queria uma fortuna para puxá-lo para a oficina e demoraria uns 90 minutos para chegar, sem condições...
Sugeri que empurrássemos o carro de ré pela rua Tupi e chamei meus novos parceiros de moradia, Maurílio Romão (diretor de teatro), Bruno Campelo (ator) e o Douglas (auditor) para ajudar, afinal estávamos em seis pessoas. Os mecânicos se entre olharam com uma cara de reprovação e um logo sugeriu que seria melhor ele ir ao volante. "Seu Lucas, eu vou dirigindo, tenho um problema sério de psicólogo, meu pescoço está duro (...não seria torcicolo?...)". O segundo mecânico logo sugeriu: "Vou buscar mais ajuda!..." E ficou por lá...
Por um instante tive o pressentimento de que estava sendo passado para trás, não sei por quê. Tudo bem, nós quatro empurraríamos o carro de ré pela rua Tupi, acontece que a rua Tupi não para. Ela tem um trânsito de carro, ônibus, taxi, carroça, pedestre, cachorro e bicicleta acima do normal, afinal ela é uma travessa do minhocão que liga o centro de São Paulo aos bairros do Pacaembu, Santa Cecília, Higienópolis e mais uns dez até chegar na avenida Dr. Arnaldo !!
A solução seria um de nós ir parar o trânsito, tarefa que o Maurílio logo se ofereceu para fazer, estranho, mas senti novamente que estava sendo passado para trás, afinal sobraria apenas três pessoas para empurrar o carro !!
Ao começarmos a empurrar o carro notamos que ele ziguezagueava o tempo todo pela rua, logo concluímos que o mecânico tinha uma péssima noção de espaço, tempo e de como dirigir um carro de ré, quase bateu num carro parado antes de assumir que não ia conseguir andar uma quadra com ele daquele jeito !!!
Então sugeri que eu iria dirigindo o carro, estranho, tive a sensação de estar passando alguém para trás, hehehe...Esqueci de mencionar que ao sair do carro o mecânico, aquele do psicólogo, falou que o pescoço estava travado e não poderia empurrar o carro, então ficou: Mecânico 1, com psicólogo, Mecânico 2, procurando mais gente para empurrar, Maurílio de guarda da CET, Lucas dirigindo, Douglas supervisionando e o Bruno empurrando o carro, estranho, senti que ele estava sendo passado para trás...
Ao chegarmos na oficina percebemos o olhar de cifrão na cara dos mecânicos que logo pensaram: Hoje vamos lavar a égua !!! Até o momento ainda não levei a facada do valor do orçamento, to sentindo que isso vai estragar meu feriado e que alguém será passado para trás, infelizmente não posso colocar o Bruno na jogada...
Até o próximo post...
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